A distância faz ao amor aquilo que o vento faz ao fogo: apaga o pequeno, inflama o grande.
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Pedras para construir um altar
No antigo testamento constantemente encontramos a seguinte frase: “e ali edificou um altar’’
Quando se ganhava uma batalha,quando se conquistava uma cidade,quando completava uma missão, tudo isso era motivo para erguer altar ao senhor, e você também é assim? Você também tem levantado altar para adorar a Deus na sua vida?
Sempre tive um questionamento dentro de mim. Que pedras usar para construir esse altar? E percebi o quanto nós desperdiçamos pedras, quantas pedras preciosas recebemos, e perdemos a oportunidade reclamando ou mandando de volta, as pedras no nosso caminho olhadas de um jeito certo têm sua utilidade. O detraído pode tropeçar, o homem cansado pode usar para sentar e descansar, Davi usou para derrotar o gigante Golias, Michelangelo fez da pedra uma obra de arte. E o mais interessante é que o problema não estava na pedra, mas na forma que nós olhamos para ela, já imaginou como sua casa teria sido edifica sem as pedras de fundamento? As pedras têm utilidades na nossa vida sim, basta olharmos do jeito certo. E qual é o jeito certo de olhar as pedras da minha vida? Olhando não as pedras nem quem as jogou, mas fazendo uma pergunta: Para que essa pedra veio parar na minha vida?
Será que não estar na hora de juntar essas pedras e construir um altar para adorar a Deus?
“DAS PEDRAS QUE ATIRAM EM VOCE FAÇA UM ALTAR PARA ADORAR A DEUS POR AQUELE QUE ATIROU AS PEDRAS” (PEDRO CARLOS)
sábado, 13 de novembro de 2010
Cuidado com os sentimentos, eles nos confundem.
Precisamos tomar muito cuidado com os nossos sentimentos é impressionante o quanto eles nos confundem.
Eu sou mais que um sentimento, você não é aquilo que você sente.
Um sentimento pode expressar como eu estou, mas jamais irá dizer quem eu sou.
Muitas coisas podem influenciar para confusão de sentimentos que nos envolve, uma carência pode parecer que estou apaixonado, ou então que alguém estar apaixonado por mim, um abraço de amizade recebido de um Jeito errado pode despertar uma paixão que talvez nunca seja correspondida. Um olhar de reprovação pode fazer com que eu me sinta a pior das criaturas. Mas que bom que eu não sou aquilo que eu sinto, sou aquilo que Deus fez de mim eu sou um filho amado. Somos constantemente enganos pelos nossos sentimentos, e se não tomar cuidado o que eu sinto vai destruir aquilo que eu sou.
O que você sente hoje pode não sentir amanha.
Mas aquilo que você é hoje sempre será. VOCE É UM FILHO AMADO
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
UMA ESCOLHA DESCONCERTANTE
VC ESCOLHERIA ESSA TURMA ?
Depois subiu ao monte e chamou os que ele quis: MC 3
O critério de escolha de Jesus é fascinante, ele nos desconcerta a cada escolha. O que será que levou Jesus a escolher aqueles que ele escolheu?Qual foi o critério que ele usou? Com certeza um critério que jamais eu ou você usaríamos é um chamado que diz: o que eu posso fazer por ele em que eu posso ajudá-lo e não somente em que ele pode me ajudar. Hoje as nossas escolhas têm sido muito pautadas em que o outro pode me ajudar e não em que eu posso ajudar o outro.
Desconcerta quando Jesus chama um pescador para levar a diante uma missão que ele mesmo começou. Mas por que um pescador? Por que não um doutor? Por que um ladrão para cuidar da bolsa? Por que será que nenhuma “missão” especifica foi atribuída ao discípulo amado?Por que era ainda muito Jovem? Talvez não, pois o próprio Jesus ensinava no templo com apenas 12 anos.
Diante de tantas indagações só podemos concluir que de fato o processo de escolha de Jesus é muito diferente do nosso, Jesus consegue ver no mais intimo de cada coração e perceber o desejo que temos de ser um pouco melhor, ele não te escolheu por que você é melhor, mas para você ser um pouco melhor. Mas essa escolha não me faz melhor do que o outro. E sim melhor para o outro.
sábado, 13 de março de 2010
Tibieza: a arma do inferno
Hoje, há um grande esvaziamento espiritual no mundo inteiro. O povo está caindo na indiferença religiosa. O relacionamento com Deus tem se tornado fraco, principalmente por aqueles que já O conhecem ou tiveram uma profunda experiência com Ele.
O mal de tudo isto é a chamada tibieza, que em primeiro lugar é hesitação em responder ao amor de Deus. E se diz ser também frouxidão, fraqueza, indolência, falta de ardor, ser morno... A tibieza é o hábito não combatido do pecado venial. A tibieza tem levado muitos à prostração espiritual, ao desânimo para com as coisas de Deus. Muitos têm caído no sedentarismo espiritual e se acostumado com a presença e ação de Deus na sua vida e no mundo. Nada para a pessoa tíbia é interessante ou novo, tudo vira rotina para ela.
Há um profundo rompimento com a intimidade com Deus. Deus se torna tão banal para o tíbio que, muitas vezes, nem mesmo existe mais um relacionamento com Ele. E além disso, torna-se uma pessoa morna em tudo.
Mas o Senhor adverte aos que são mornos: "Conheço a tua conduta. Não é frio, nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas, porque és morno, nem frio ou quente, estou para vomitar-te de minha boca" (Ap 3,15-16).
Hoje, cresce entre os católicos a falta de ardor, até mesmo entre os consagrados, padres e religiosos. O ardor, o fervor em ser de Deus foi se perdendo de maneira assustadora. E a vida com Deus, para muitos, torna-se um peso ou apenas um trabalho. De maneira que se perde o verdadeiro sentido missionário e o amor por ser do Senhor.
Outras coisas que caíram na tibieza foram alguns grupos de oração, nos quais não há mais o fervor dos inícios, onde o Senhor podia agir de maneira esplêndida com a abertura das pessoas, tanto dos que estavam à frente, como daqueles que os freqüentavam.
Por isso, muitos têm deixado a Igreja, por falta de fervor e ardor na vida espiritual. Inclusive muitos padres deixam o ministério, porque perderam o sentido da sua vocação, deixando-se ser levados pela tibieza, esfriando na vida de oração, na intimidade com Deus e, assim, acabam por despencar no sedentarismo e ativismo. A vida vira rotina quando não se faz mais as coisas com fervor. Perdeu-se a empolgação missionária e o gosto de ser consagrado ao Senhor.
Assim, muitos grupos de oração perderam o essencial, que é a intimidade com Deus, a vida no Espírito e o ardor na oração. Deixando-se ser apenas conduzidos pela razão humana afim de entender as coisas do Espírito. A tibieza entrou na vida de muitos grupos por causa da disputa por cargos, onde um quer ser melhor que o outro, e mesmo a inveja também foi entrando nos grupos.
Precisamos voltar ao primeiro amor, ao fervor no Espírito Santo. Onde é sanada toda raíz de tibieza que foi tomando conta da nossa vida espiritual.
A tibieza nos amarra aos pecados, principalmente, aos vícios e aos veniais. Ela retira nossa força de lutar para sermos mais de Deus e superarmos os nossos pecados e falhas. E acabamos nos acostumando com o "feijão com arroz de todo os dias" da vidinha de oração que temos. Contentamo-nos com o pouco, sabendo que Deus tem o muito para nos ofertar.
Acabamos cometendo pecados de olhos abertos, com plena consciência, aceitando-os numa boa, sem que sequer façamos algum esforço para evitá-los.
A tibieza impede a nossa santificação.
São Gregório escreve: "a tibieza, que deixou o fervor, cai no desespero".
A tibieza é um fermento do diabo, que quer arrastar todos para o inferno, a começar por aqueles que estão na vida com Deus. O tíbio, mesmo diante da Eucaristia, torna-se insensível. O seu coração se fecha à ação do Espírito e o novo que Deus tem para sua vida. De modo que acaba por tornar-se uma pessoa carrancuda, mal-humorada, triste, insatisfeita, rancorosa, entristecendo-se com o progresso espiritual do outro. Perde, de fato, o sentido da vida, e por fim tende a abandonar tudo, todo progresso espiritual com Deus.
Mas, se o tíbio não abandonar tudo, vai fazendo com os outros, que estão na caminhada ou na comunidade com ele, vão esfriando na fé também, tornando-se tíbios como ele.
Precisamos combater a tibieza de nossa vida e de nossa comunidade.
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